Desde que o novo coronavírus começou a se espalhar, o mundo todo está em alerta sobre os perigos e a letalidade, provocados por este vírus que, até então, era desconhecido. Segundo dados compilados pela Universidade Johns Hopkins, a COVID-19, doença provocada pelo novo vírus, já causou cerca de 212 mil mortes em todo o mundo. No Brasil, mais de 4 mil pessoas perderam a vida em decorrência de complicações da doença.
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Até o momento, seis tipos de coronavírus eram classificados e reconhecidos como capazes de infectar e causar doenças em seres humanos. O SARS-CoV2 é a sétima e mais recente variação do coronavírus e o responsável por desencadear a pandemia que estamos vivendo neste momento.
Para te ajudar a entender melhor sobre os perigos do novo coronavírus, preparamos este artigo com um foco especial nos problemas respiratórios que ele causa e a atenção a pacientes que fazem parte do grupo de risco. Continue a leitura e saiba mais!
O surgimento e a transmissão do novo coronavírus
As primeiras ocorrências de infecções causadas pelo novo coronavírus em humanos foram relatadas em dezembro de 2019 na província chinesa de Wuhan. A principal suspeita é que o vírus tenha sido transmitido por morcegos que estavam sendo comercializados como alimento para a população local.
Por se tratar de um novo coronavírus, especialistas apontam que o vírus sofreu uma mutação para conseguir infectar os seres humanos. Dessa forma, as primeiras transmissões deste novo vírus ocorreu por meio do contato com animais que já estavam infectados.
A transmissão de pessoa para pessoa ocorre através de gotículas transportadas pelo ar – que contenham o vírus – provenientes de espirros ou tosse do paciente infectado. Além disso, também é possível contrair o novo coronavírus ao tocar em uma superfície que contenha o vírus e tocar a boca, nariz ou olhos em seguida.
COVID-19 e complicações respiratórias
COVID-19 é o nome designado à doença respiratória causada pelo SARS-CoV2, o novo coronavírus. Assim como outros agentes infecciosos que causam problemas respiratórios, o coronavírus provoca um processo inflamatório que se estende pelas vias aéreas e pode chegar aos pulmões, ocasionando uma pneumonia.
Na tentativa de eliminar o vírus, o sistema imunológico passa a produzir mais fluidos e substâncias inflamatórias. O problema é que eles acabam penetrando os alvéolos – pequenas estruturas que permitem a troca gasosa e fornecem oxigênio ao organismo – e desencadeando um quadro de insuficiência respiratória.
Esta é a principal causa de morte provocada pela COVID-19, uma vez que a falta de oxigênio leva o organismo a um estado de choque e falência de múltiplos órgãos. A boa notícia é que estes casos são raros: muitos pacientes apresentam sintomas leves e conseguem se curar em pouco tempo. O problema é quando a doença atinge pacientes que fazem parte do grupo de risco.
Quem são os pacientes que fazem parte do grupo de risco?
O novo coronavírus tende a ser mais agressivo em certos grupos de pacientes, aumentando os riscos de complicações e as chances de óbito em casos mais graves. É o caso de pacientes idosos e que sofrem com algumas complicações de saúde, sobretudo doenças crônicas, diabetes, hipertensão, ou que estão em tratamento contra o câncer, ou, ainda, aqueles que possuem baixa imunidade.
Pacientes que já possuem problemas respiratórios também apresentam maior letalidade quando contaminados pelo novo coronavírus. Isso porque o vírus migra para o pulmão e agrava ainda mais a falta de capacidade do organismo em fornecer a quantidade de oxigênio adequada para órgãos e tecidos.
Diagnóstico e prevenção do coronavírus
Além da falta de ar e tosse seca, a COVID-19 apresenta outros sintomas característicos de problemas respiratórios, como a asma e a rinite. A principal diferença é a presença de febre, já que as demais complicações respiratórias raramente provocam este sintoma. O diagnóstico preciso é realizado por meio de um exame específico que coleta secreções respiratórias dos tratos superior e inferior para identificar o vírus.
Para evitar contrair o coronavírus, é importante seguir as recomendações dos órgãos oficiais de saúde. Confira os principais cuidados:
- lave bem as mãos com frequência, principalmente antes de comer, assoar o nariz ou ter contato com alguma superfície fora da sua casa;
- use álcool gel com teor 70% sempre que você precisar tocar no nariz, boca ou olhos;
- se você faz parte do grupo de risco, fique em casa o máximo possível. Se precisar ir ao supermercado ou farmácia, peça para um familiar ou amigo ir para você;
- procure manter o isolamento, evitando contato com pessoas que estiveram em ambientes externos;
- limpe com álcool gel os principais objetos que você toca frequentemente.
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