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Quando colocar prótese auditiva?

Atualizado: 28 de jun. de 2022

A prótese auditiva é uma espécie de amplificador eletrônico que visa melhorar a audição de pessoas que apresentam dificuldade de ouvir ou que não ouvem os sons na intensidade normal.

Porém, existem diversos níveis de perda da audição, então como saber quando é indicada a prótese auditiva? Neste artigo, falaremos mais a fundo sobre esse aparelho, os tip os disponíveis, quando colocá-lo e quais as causas mais comuns da perda auditiva. Boa leitura!

O que é e como funciona a prótese auditiva?

Também conhecida como aparelho de amplificação sonora individual ou simplesmente aparelho auditivo, a prótese auditiva melhora tanto a qualidade do som que é captado quanto a sua compreensão nos diferentes ambientes, dos mais calmos aos mais barulhentos. De forma geral, ela é composta por:

  1. Microfone: responsável que captar o som do ambiente;

  2. Amplificador de som: após o sinal acústico ser transformado em sinal elétrico, é aqui que ele é amplificado e adaptado conforme o nível da perda auditiva;

  3. Alto-falante: após o sinal elétrico ser transformado em sinal acústico, o alto-falante o direciona para dentro do canal auditivo.

Ou seja, a prótese auditiva nada mais é do que um aparelho que realiza a função que o ouvido não consegue mais. Ela pode ser encontrada em diversos modelos, seja para uso interno ou externo à orelha. Os mais comuns são:

  • Caixa: esse tipo de prótese auditiva muito utilizado nos anos 80 é composto por uma caixa externa que é conectada através de um fio a um molde auricular;

  • Retroauricular: trata-se de um modelo com fixação em cima da orelha, controles internos de programação e compartimento de pilha;

  • Intracanal: possui fixação dentro do canal auditivo e pode ter controle tanto externo quanto interno.

Mas afinal, quando usar prótese auditiva?

O primeiro passo para saber se a prótese auditiva é ou não indicada para você é procurar um otorrinolaringologista. É ele que irá avaliar o nível do problema e se ele surtirá o efeito desejado. De forma geral, os aparelhos são recomendados para qualquer perda auditiva com impacto importante na qualidade de vida.. Ele pode, ainda, ser muito útil quando se trata de alguma doença ou alteração que está dificultando que o som chegue até o ouvido interno, como:

  • Sequelas da otite crônica;

  • Alteração na estrutura do ouvido;

  • Danificação das células do ouvido devido a excesso de ruídos;

  • Envelhecimento natural, em que há a degeneração das células do ouvido;

  • Presença de tumor no ouvido.

Portanto, é importante saber quais são as principais causas que colaboram com a perda auditiva, já que, em alguns casos, é possível evitá-los e se prevenir. Confira.

Principais causas da perda auditiva A perda auditiva é um problema que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta em torno de 360 milhões de pessoas no mundo todo, sendo que, somente no Brasil, o censo estima que o número chegue a 9 milhões! Em 60% dos casos, a origem do problema é genética, ou seja, é hereditária ou então adquirida ao longo da gestação ou do parto. Já os 40% restantes costumam surgir ao longo da vida e estão relacionados a outras situações, como:

  • Exposição à poluição sonora;

  • Uso prolongado de fone de ouvido;

  • Limpeza inadequada com hastes flexíveis;

  • Traumas locais;

  • Infecções;

  • Diabetes;

  • Uso de drogas, álcool ou medicamentos tóxicos ao ouvido.

Lembre-se que é fundamental buscar ajuda profissional caso sinta qualquer alteração na qualidade da sua audição. Através do acompanhamento médico, é possível, em muitos casos, conter o seu avanço e, se necessário, passar a utilizar a prótese auditiva mais adequada.

Se você quiser saber mais sobre a saúde auditiva acompanhe-nos no Facebook ou Instagram, e recebas dicas de saúde diretamente na sua rede social favorita.


Material escrito por: Dr. Paulo Roberto Crespi - CRM 4228 / RQE 4084 Diretor técnico do CDO, o Dr. Paulo Crespi é também um dos fundadores da clínica. Possui pós-graduação em otorrinolaringologia e mestrado em otoneurologia pela USP. Já exerceu cargos de chefia e presidência na Sociedade Catarinense de Otorrinolaringologia, nos departamentos de otorrinolaringologia do Hospital Geral Celso Ramos e da Associação Catarinense de Medicina.

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